domingo, 3 de junho de 2012

socorro


águas paradas, calmas, claras. águas fáceis de navegar, sem muitos mistérios ou surpresas. águas como o mar da daniela. falo da minha vida, e porque dela não posso sair. querendo emoção vou navegando em busca de uma música ou um vento que remexa esse mar. Uma brisa que seja, só pra fazer valer.
Vida normal, rotina, coisas normais. O que voces veem de bom nisso? Esse ciclo onde voce cresce e se desenvolve pensando que deve ter status. Um ciclo pelo qual eu clamo, imploro sair.
Sair pra ver o sol, a lua, ou os gaviões lá fora querendo me atacar, foda-se.
Dizem que águas paradas esperam tempestades, temo. tememos. temos que temer. mas não é porque se teme algo que não se deve enfrentar, ou sair ao mar, pra ver o que acontece.
Não sinto nada vibrar, não sinto euforia, nem vontade. Apenas sorrindo e levando a vida calmamente. Uma merda. Não quero festas, elas são sempre iguais. com suas drogas e bebidas, músicas e garotas. Nem problemas, nem notas ruim. Isso revolta as águas, mas também as escurece, dificultando que possamos enxergar o que está acontecendo. buscando apenas emoção, algo que toca sua pele e te faz sentir vivo, um objetivo, desafio que seja... que não se chame "vestibular" e nem tenha a ver com atividades que exijam concentração. "qualquer coisa que se sinta...tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva"

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