domingo, 17 de junho de 2012

dia longo

Amanheceu tarde, nem vi as luzes, nem vi o sol. Um domingo como outro qualquer, faz frio, faz pensar. Faz pensar que as vezes eu não queria ter tanta coisa dentro de mim, que eu deveria me libertar, pra me acompanhar. Fatos, coisas, pessoas... tudo (fora) do seu devido lugar. 
Tempo perdido, mente bagunçada... mas será? será que foi? que vai? que seria?
Escrevo sem saber ao certo o que eu digo, deixando as palavras sairem, se libertarem da prisão que é a minha cabeça. Deixando lugar apenas pras pessoas que não merecem ficar lá, e pras paranoias, é claro. 
Deitada na rede eu vejo o dia passar, o tempo correr... oh céus, amanhã é segunda e eu ainda nem sei o que eu quero pra minha vida. Nem pra minha segunda. 
Penso sobre os problemas, sobre as pessoas e o quanto elas (nós) só pensam nelas mesmas. 
Penso sobre o quanto pensar diferente me atrapalha. Não, eu não queria ser mais um robô. Mas as vezes não poder compartilhar tudo o que eu penso me faz mal. Penso sobre o que acontece, e o que eu gostaria que acontecesse. Sobre o quanto eu dificulto as coisas, por ser assim, diferente. Sobre como eu poderia fazer tudo mudar, num estalar de dedos, e não faço. E eu continuo pensando, e não fazendo nada, já que amanheceu tarde. 

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