segunda-feira, 25 de novembro de 2013

desatinos mentais



Olho pro lado, parece verão. O ventilador ligado, e o vento me trás o inverno de volta. Minha mente está uma zona, gavetas bagunçadas, queima de arquivo! Já pensou? "Ah, isso guarda por aí, pois quero lembrar pra sempre...", "Isso pode apagar que eu quero esquecer essa maldita".
Quem dera, né? Meu cérebro, às vezes, parece ser submetido ao trabalho escravo. Penso sem parar, e as conclusões aparecem todas juntas, deixando tudo junto, na minha bola de neve mental.
Não, eu não falo pouco. Estou sempre em contato com o que há ao meu redor, já que o contato demais comigo mesma vai acabar me deixando louca. Falo muito pouco sobre mim, ouço, ajudo, aconselho...mas eu? Sou um mar de pensamentos que quase nunca desagua em nenhum lugar.
Eu te olho querendo dizer alguma coisa, mas não consigo, meu cérebro está gritando demais nos meus ouvidos. Ando desnorteada. Desnorteada e pensante.

domingo, 10 de novembro de 2013

sobre o que vale a pena



E ela segue. Certa de que o mais valioso não é a conquista, mas sim a bagagem adquirida no caminho. "Dia difícil", repetia para si mesma todos os dias antes de dormir. Mas, ciente de que era exatamente isso que faria os dias melhores se tornarem incríveis, e inesquecíveis.
As únicas coisas impossíveis no mundo são as inimagináveis.
A menina tinha sonhos, grandes e lindos sonhos...Questionava-se o tempo todo. "Eu consigo? Sou capaz?". Demonstrava-se imatura, diante de toda a sua maturidade. Talvez estivesse ali só para aprender a lidar com certas situações, e pessoas que mudariam a sua vida de infinitas formas. Talvez estivesse ali por um propósito maior, ela não sabia. Mas, por sorte, ou traquinagem do destino, descobriu antes do tempo, que seu erro o tempo todo, teria sido duvidar de si mesma. Sua única opção era acreditar. "Sem saber que era impossível, ela foi lá e fez".