terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Quando nada ajuda.

Quando nada ajuda. Nem os encontros, nem os desencontros, nem as pessoas novas, nem as antigas. Nem os problemas, nem as soluções, nem as convivências, ou situações. Quando nada te ajuda a esquecer, você não esquece meu caro. Aquilo te atormenta, como a culpa atormenta um assassino. Quando nada te ajuda. Nem as pessoas, nem os animais. Tudo te lembra, tudo te trás... E assim você vai, meio cambaleando, meio sem sentindo. À procura de algo que muito provavelmente não exista, à procura de algo que jamais se encontrará. Quando nada te ajuda, fica difícil se ajudar.

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