Tempo perdido, mente bagunçada... mas será? será que foi? que vai? que seria?
Escrevo sem saber ao certo o que eu digo, deixando as palavras sairem, se libertarem da prisão que é a minha cabeça. Deixando lugar apenas pras pessoas que não merecem ficar lá, e pras paranoias, é claro.
Deitada na rede eu vejo o dia passar, o tempo correr... oh céus, amanhã é segunda e eu ainda nem sei o que eu quero pra minha vida. Nem pra minha segunda.
Penso sobre os problemas, sobre as pessoas e o quanto elas (nós) só pensam nelas mesmas.
Penso sobre o quanto pensar diferente me atrapalha. Não, eu não queria ser mais um robô. Mas as vezes não poder compartilhar tudo o que eu penso me faz mal. Penso sobre o que acontece, e o que eu gostaria que acontecesse. Sobre o quanto eu dificulto as coisas, por ser assim, diferente. Sobre como eu poderia fazer tudo mudar, num estalar de dedos, e não faço. E eu continuo pensando, e não fazendo nada, já que amanheceu tarde.
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