Forte? Até onde vai a sua força? É tão difícil lidar com perdas...perdas inestimáveis. Medo de perder, todos tem, alguns não assumem. Felizes são enquanto tem ali, vezes desprezam. Quando perdem? Enlouquecem. Loucos atrás de uma forma de recuperar. Muitas vezes é impossível, como no caso da morte. Morrer não dói pra quem morre, dói pra quem fica.
Qualquer risco corrido por quem gostamos é desesperador. Velhice, doenças, acidentes...Acontecem com tanta freqüência, matam tanta gente. Passamos a vida achando que não acontece com a gente, até ela terminar. E quando a morte passa diante dos teus olhos e te deixa ali? Pronto pra mais uma...Sustos as vezes servem pra acordarmos pra vida, pra enxergarmos o quanto algumas pessoas são importantes e fariam falta. Velhice, vício, doença, tudo tão próximo, tão certo de que vão acontecer. Tão tristes...
Reclamamos tanto da vida, sem perceber que ela é um presente. A vida é sua, você faz dela o que quiser...O dilema da vida é que, o que fazemos com as nossas próprias vidas, reflete nos outros. É como se quem te desse esse presente dissesse “olha, ela é toda sua, faça dela o que quiser, só não esqueça que as conseqüências vão refletir em quem mais tu amas”. As vezes eu ligo o foda-se, a vida é minha, o problema é meu! Depois me arrependo...tenho medo de não estar ali quando alguém precisar, ou de perder alguém. Medo de perder, talvez seja essa a minha fraqueza, não saber perder, não saber deixar ir. Um amigo me disse “quanto mais você se preocupa, mais difícil se torna deixar partir”.
Por isso venho por meio deste incentivar a vida...a vida no sentido de se correr atrás do que se gosta, sem deixar de gostar de si mesmo. De cuidar de quem se preza. De fazer tudo, tudo pra não deixar partir, mesmo que você precise partir no lugar. Morrer não dói pra quem morre, dói pra quem fica. Nessa vida só não se dá jeito pra morte.
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